segunda-feira, abril 18, 2011

"Eu sou o amor que procuras, desde o dia em que fui feito"



Olá!!

Aqui está mais um dos maravilhosos e únicos poemas da nossa Sara Alcântara: 

" Quero dedicar este poema a Kelda e Lysander,
 quando se encontrarm pela primeira vez, no covil da cobra do submundo, quando acontece o ritual dos Filhos da Renovação, em que ele, por querer estar só, sobe à  copa de uma árvore, e que coincidência, Kelda escolhe a mesma árvore, para se refugiar também dos demais,  entretanto Lysander ouve tudo o que se está a passar com Kelda, quando Korn, veio assegurar-lhe que sua fuga estava garantida, quando ela declina o "compromisso" com Ulfvardr, bem como a Carl, que tinha as mesmas intenções.
 E depois descobre que o que acontecera naquele momento, fora ouvido por Lysander.
Do tormento dos dois, por acharem o seu amor impossível, bem como da aproximação além de mestre e aprendiz e da ocasião em que Kelda revoltada e achando-se traida por Lysander, impõe-lhe a promessa de que nunca mais lhe toque e diz-lhe que o odeia. No entando vem a descobrir que o que sente é amor. "


 

Doze “alvuras”
" No começo não havia nada,
Um espaço no meio, e tão vazio…
Mas entraste, acendendo as luzes,
Criando o que veio a ser o último beijar,
De lábios…
Antes de eu poder agir…, 

por favor
Eu juro, se…antes de acordar, 
Embora esteja caminhando pelas sombras,
Estás comigo e me confortas.
Deita-me agora, é hora de dormir,
Mas antes disso, restaura-me, abriga-me,
Por favor, juro, de joelhos,
Juro que será o último…
Se um dia embarcares,

Não, quero ir…,
Estamos sobrevivendo por um fio,
Na esperança de que não vais,
Abandonar-me.
Vou chegar…aqui, cara a cara,
Apenas dois fechados num abraço,
Entendi mal, estás pronto.
Posso sentir a tua paixão e o teu amor.
- Então, pelo que esperas?
- Eu sou o amor que procuras, desde o dia em que fui feito,
Fui feito de madeira e pedra, para quando a garra árdua da morte,
Vier aqui para te levar, ser sólido,
Veemente resistindo em permanência.
Mas nunca ninguém fez um esforço…,

Uma mágoa final.

Luzes ofuscantes guiam o meu caminho,

Liberta-me deste estado de mágoa…


- Nós seremos os únicos que permanecerão, quando tudo for debelado, meu amor. 

Nós somos invulgares. Dissemina-me.

Mas… Chiuu – silencia-me, propendo beijo vivaz. – Não há “mas”,

Apenas agora, aqui e eu,
Amo-te, jamais olhes para trás, sê o meu rumo agora, meu amor.

Somente sê minha, minha vida e paixão. "





Palavras para quê?
Comentários, agora, esses são sempre bem vindos!
Gostas-te?

3 comentários:

Anónimo disse...

Este poema está lindo

Anónimo disse...

wuau mais um lindo poema! continua!!

Carla Pires disse...

Gostei está intenso